quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Podes ter as que quiseres..."

Acordei com o som do telemóvel.
-David, és tu?
-Não, é o teu pai.
-Pai! Desculpa, pedi ao David para me ligar quando acordasse.
-Então mas ele não está contigo?
-Não pai, ele está em Chelsea, eu estou em Westminster. Só vou estar com ele mais logo.
-Então mas porque é que não me ligaste logo?
-Ó pai, estou em Londres. O que achas que fiz mal cheguei?
-Pronto, pronto. Eu entendo mas deixaste o pai preocupado.
-Desculpa pai, não foi de propósito.
-Então, e estás a gostar?
-Se estou a gostar? Estou adorar pai! Tens que vir cá, quando já estiver tudo mais organizado.
-Claro filha. – Esta resposta, vinda do meu pai, era um não muito grande. – Só começas na nova faculdade para a semana, não é?
-Sabes bem que sim pai. – Tinha uma chamada em espera, era o David – Pai, posso-te ligar mais logo? O David está-me a ligar. – Ou achava eu.
-Claro filha. Não te esqueças de tirar muitas fotos! E de mandar ao teu irmão!
-Claro pai. Beijinhos! Adoro-te! – Desliguei o telemóvel apressadamente e atendi à chamada. – David?
-Bom dia!
-Bom dia! Não me mandaste mensagem nenhuma.
-Mandei sim, umas dez. Uma a dizer que o negócio estava concluído. Uma a dar as informações do negócio. Uma a dizer que ia para o aeroporto. Outra a dizer que ia descolar. Outra a dizer que te amava. Outra a dizer que já tinha chegado. E outra a dizer que ia dormir. – Olhei para o telemóvel e estava lá o símbolo que representava as mensagens não lidas.
-Pois, se calhar eu é que não ouvi… O Gustavo está contigo?
-Está sim. Se você visse, não percebíamos nada do que os homens estavam falando. Quer dizer, perceber até percebíamos, se eles falassem calmamente e sem aquele sotaque! Depois para eles nos entenderem, era pior ainda! A nossa sorte é que o Chelsea mandou um “tradutor” e simplificou as coisas para a gente!
-Eu adorava ver isso! Então tu e o Gustavo juntos! Vocês nem devem ter feito esforço nenhum para entender as pessoas mas devem ter gozado com elas, um pouco.
-Não amor! Você acha mesmo?
-Um pouco.
-Pronto, vá, brincamos um pouco com um senhor que era gordo, ruivo e tinha bigode, depois com umas calças bem giras aos quadrados e uma blusa verde florescente!
-Eu sabia! Vocês juntos…
-Pois, o pior é o que veio a seguir!
-O que é que vocês fizeram?
-Pois, esse senhor era o nosso tradutor! O Gustavo me disse “Olha para esse aí! Não queria trazer uma bandeira para se notar?” e eu disse-lhe “Gugu, sabe com quem é que esse se ia dar bem? Com o Pinto da Costa! Barriguinha sensual, cabelo como o Villas-Boas… Era amor à primeira vista! Imagina só, próximo treinador do Portinho”. Não é que o tal senhor, responde-nos “Boa noite. Sou o António, o vosso tradutor”, num português perfeito! – Eu desmanchei-me a rir, não queria acreditar. Mau demais para ser verdade. – Apeteceu-me tanto atirar para um poço naquele momento! Ou então esconder-me num buraco! – Eu, continuava a rir desalmadamente. Se eu estava assim só de saber pelo telemóvel, ao vivo então, era capaz de cair de tanto rir.
-Vocês pá! São sempre a mesma coisa! Coitado do homem!
-Não temos culpa. Se você visse, o bigode era ruivo também e depois com aquela blusa! Ficava mesmo bonito!
-Bem vindo a Londres. Aqui as pessoas andam como querem, sem terem esse tipo de “tabus”.
-Nada disso impede as pessoas de se vestirem bem.
-És mesmo parvinho. Quando começar a mostrar-te a cidade vais perceber que não é bem assim.
-Eu gosto dessa parte. O seu inglês vai ser a minha salvação.
-Nossa, David, nossa! – Ouvia o Gustavo gritar.
-Vocês vão fazer que aprendem inglês num instante. É bastante fácil, muito mais fácil que o português.
-Estou para ver isso. Olha, almoçamos juntos?
-Claro, onde queres comer?
-Amor, eu daqui não sei nada! Você é que conhece um pouco a cidade…
-Pois… Então diz-me, qual é mesmo o Hotel onde estás?
-No Hotel “The Berkeley”.
-Amor, achas que consegues-me soletrar?
-Claro que sim… The Berkeley.
-Que gracinha!
-Eu não sei como isto se diz correcto, quanto mais como se soletra!
-Também, que raio de hotel onde vos puseram. Não interessa, eu dou conta disso. “The Berkeley”, certo?
-Sim. Isso… A que horas vem?
-A que horas estás despachado?
-Perto das 11 horas.
-Então às 11 horas certas estou aí.
-Obrigado meu amor, estou te esperando. Tenho tantas saudades.
-Aí já começa o mel! Nem há dois dias estão separados e já estão assim. Incrível! – Ouvia Gustavo a resmungar. Já era habitual, passava metade do seu tempo livre a gozar comigo e com David.
-Calou ó moço. Estou a falar com a minha namorada perfeita! Porque você não fala com a sua… Ups, me esqueci, você não tem. – Começaram. Sempre, sempre na brincadeira. Juntar estes dois homens era ter o jardim de infância de volta.
-É David… Agora anda aprendi boquinhas novas… Vai, continua aí batendo o papo com a sua “namorada perfeita” – disse, imitando a voz de David – enquanto eu vou namorar as torradas, ovos e bacon do Hotel! – Eu já estava oficialmente fora da conversa. Agora era o tempo de brincadeira deles.
-E você vai como? Não percebe nada de inglês!
-Com você também não ia longe!
-Eu sei falar inglês, quer ver? Amor, fala aí um pouco de Inglês para o Gustavo ver!
-Primeiro, eu não sou tu. E segundo, não é ver, é ouvir. Agora, já estou farta de vos ouvir, ou então “Já ‘tou cheio de te ouvir!”, por isso, vai comer mais o Gustavo. Qualquer coisa, liga-me!
-Você está-me a despachar?
-Não, estou a despachar os dois. É diferente. Beijinhos rapazes, amo-te meu gordo!
-Viu David? Ela me ama, não a você. Sou mesmo bom, hein?
-Ah-ah, gracinha meu irmão, gracinha. Também te amo, beijo. – Desliguei o telemóvel ainda a rir. Sem dúvida que eles sabiam como começar o dia. Já eram amigos há vários anos e adoravam-se. Seria daquelas amizades para sempre, tenho a certeza.
Agarrei no meu pequeno livro sobre Londres e comecei a procurar onde ficava esse hotel.
“Ele disse The Berkeley ou The Barkeleis? Se calhar até foi The barkel.” – Pensava para mim. Já estava confusa e ainda nem sequer tinha chegado às páginas do livro correspondentes à zona de Chelsea. Encontrei lá o Hotel The Berkeley, para variar de cinco estrelas. Como estava meio perdida, decidi que ia de táxi. Era mais caro mas melhor, se me perdesse era muito pior. Também, estava no “The Ritz”. Quem está no “The Ritz” não deveria de andar de metro! Devia de ter um Ferrari alugado para andar pelas cidades de Londres mas eu era quase como uma menina do campo na grande cidade. Despachei-me rapidamente mas depois lembrei-me da história do Ferrari. Olhei para a ementa que estava numa mesinha dourada encostada a parede. Podia não ter um Ferrari, nem sequer um carro mas pelo menos ia cumprir um sonho!

-Room service Miss Silva. I have you breakfeast. – Batiam-me à porta passados quinze minutos depois de eu ter feito o pedido. Isto sim, era vida. Abri a porta e o senhor pediu licença para entrar, deixei-lhe entrar e vi aquelas grandes mesas com rodinhas que aparecem nos filmes. Nem sei bem o nome daquilo mas era lindo. Prateada, por mim até parecia prata. O senhor estava vestido como o mordomo, mas em Portugal passava por doutor. A comida estava num belo conjunto de jantar, que parecia acabado de sair do Palácio de Buckingham. Os pratos tinham desenhos em dourado e os talheres eram de prata.
-Where’s you English Breakfeast, madame. What can I do more for you?
-Help me eating this, it will be a Great help, I’m sure.
-Thank you, madame. It will stay for other oportunity.
-Please! Look, I have bacon for thirty persons!
-Don’t worry…
-Be happy. – Interrompi, era forte demais para mim. Adorava fazer isto.
-Well, I should go. Goodbye madame.
-Goodbye and thanks! – O senhor saiu e ao fim de um bocado lembrei-me de algo bastante importante. A gorjeta! Como me pude esquecer! Mesmo assim, neste hotel, a gorjeta dos empregados devia de ser o meu antigo ordenado ao final do mês. Era melhor estar quietinha. Era comida à mais. Só a fruta que trazia era suficiente para me alimentar. Várias fatias de bacon, fiambre, dois pães, pão para fazer torradas e dois croissants. Cereais, salsichas, um arroz esquisito, ovos estrelados e mexidos e ainda tomate cortado às fatias. “English Breakfeast”, não hão dos ingleses serem gordos. Se eu comesse isto todos os dias, tinha um Enfarte miocárdio ainda antes de chegar a Portugal mas estava em Londres e tinha que esquecer a deliciosa comida portuguesa e os bons hábitos de Portugal.
Sai do Hotel eram dez horas e meia, tinha feito o “check-out” e esperava ansiosamente por reencontrar o David.

Visão do Diogo:

-Foi para onde?!
-Inglaterra. Mano, tem calma. Andas um bocado obcecado. Esquece a miúda. Ouve, tu podes ter todas as gajas que queres, cada uma mais boa que a outra. Porque raio queres tanto esta? Ela nem é grande coisa… Vá, é muito gira mas é a tradicional portuguesa. Não é… caliente! Entendes puto?
-Meu cala-te! A Maria era diferente. Ela era minha e há-de ser. Ela vai acabar por ver que sem estudos não se chega a lado nenhum e daqui a uns meses, vai bater-me à porta.
-Meses? Quantos meses mano? O gajo é podre de rico!
-Nem que sejam anos, ela vai voltar. Ela sabe que eu sou o homem perfeito para ela. Meu, eu não quero parecer convencido mas… Porra, eu sou rico, tenho um porsche, uma empresa, tenho um T3 no parque das nações e não sou nada feio… Eu estou muito perto de ser o homem perfeito.
-Eh-eh, isso não foi nada convencido, Bro! Bem, vou ter que desligar. Las chicas de Cuba estão à minha espera.
-Fazes bem pá, tu… Tu também estás muito próximo de ser o homem perfeito.
-Sabes como é, sou parecido contigo!
-É mesmo isso mano. Vai lá para as putas de cuba, e vê lá se comes bem aí em Cuba.
-Meu, e se não vou comer. Adeus meu puto.
Carlos desligou-me o telemóvel. Fiquei na minha secretária estático durante alguns segundos. Aquela cabra tinha-se mudado para Londres, parecia que tinha esquecido tudo o que se tinha passado entre nós. A raiva estava a superar a minha racionalidade, tinha que a expulsar. Acabei por derrubar tudo o que tinha em cima da minha secretária. Isto não ia ficar assim, não ia não.
-CARLA! – a estúpida da nova secretária não devia de ouvir bem. – Carla!!
-Desculpe doutor, posso entrar?
-Claro que pode! Se a chamei é óbvio que pode! Procure-me o contacto da Daniela Macedo.
-Claro doutor, procuro já. – Ela podia ser burra mas os decotes e mini-saias que ela trazia eram suficientes para permanecer como minha secretária. Isso e o bom serviço que ela fazia, trabalhava muito a rapariga, principalmente ao final da tarde, quando a empresa já está vazia.
-Carla? Vais demorar?! – Mas às vezes, a burrice tira a sensualidade toda das mulheres.
-Está aqui senhor doutor, mais alguma coisa? – Sentou-se em cima da minha secretária, queria coisa a rapariga.
-Não, não. Podes ir embora. Chamo-te se necessitar. – O desalento era visível, saiu sem dizer palavra. Telefonei logo que Carla saiu, para Daniela. Ao fim de dois toques, Daniela atendeu. Sempre muito certa esta rapariga, quer seja em toques de telemóvel ou horários. – Daniela, minha querida…
-Diogo! Há quanto tempo não falávamos. Já sentia saudades tuas!
-Pois, pois… Olha, preciso de um favor teu.
-Tudo o que quiseres.
-Não é um favor, é mais uma grande história para te contar.
-Como assim? Para eu publicar na revista?
-Ora bem… Queres combinar algum sitio ou conto-te por aqui?
-É melhor falarmos em particular. Onde?
-No Pestana Palace. Eu vou ligar para lá, uma suite de luxo para nós dois?
-Vou já a caminho. – Desliguei o telemóvel e preparei-me. Vesti o meu blazer e sai pela porta.
-Carla, se alguém ligar diga que estou numa reunião urgentíssima.
-Claro doutor.
Cheguei ao Hotel, Daniela já estava na entrada à minha espera. Fui a seu encontro e quando fui para a cumprimentar, deu-me um beijo. Mulheres de hoje em dia. O que se poderia fazer?
-Daniela, com calma minha querida. Vou buscar a chave. – Sai de perto dela,  continuava a mesma bomba de sempre. Loira, medidas certas, 80-60-80, um metro e setenta e cinco, uma autêntica deusa. Quando voltei para perto dela, com a chave na mão, reparei no olhar dela. Parecia que me iria comer, era preciso ter cuidado com esta. Chegamos ao quarto e saltou logo para cima de mim. Beijou-me o rosto, os lábios, o pescoço. Eu claro correspondi-lhe. Ela começou por retirar-me o blazer, depois desapertou-me a camisa. Nesta altura, já estava por cima dela, na bela cama de casal enorme. Retirei-lhe a camisola e acabei por dar uma puxadela no soutien, não estava com paciência para retira-lo. Chupei os seus lindos seios, eram perfeitos. Grandes mas não em demasia, toda a Daniela era perfeita. Mas lá está, as gajas boas têm um problema, falam. Daniela gemeu e sussurrou ao meu ouvido.
-Diogo… - Impressionante, parecia mesmo a Maria. Tudo aquilo fez-me cair à realidade e ao verdadeiro motivo que estava ali. Sai de cima dela e comecei abotoar outra vez a camisa. Daniela olhava para mim, exactamente com a mesma expressão que Carla tinha feito.
-Veste-te, vamos falar de negócios.
-Eu pensava que “isto” era os negócios.
-Pois pensaste mal… É uma história tão boa que tu vais passar de uma trabalhadora normal para presidente daquela revista… Como se chama?
-Nova Gente, e eu já sou a vice-presidente da revista. Não preciso de subir mais alto.
-Ora estás enganada, precisas sim. Toda a gente precisa. Agora, estás pronta?
-É sobre quem?
-Um antigo jogador do Benfica.
-Uí, esses vendem bem! Quem? Rui Costa?
-Não… David Luiz.
-David Luiz?! Não posso! O que descobriste sobre ele?
-Então é assim, ele e a Maria, a ordinária com quem eu andava sabes? Eles são namorados há mais de um ano.
-O quê? Impossível! Isso é impossível! Como é que eles namoravam à mais de um ano e ninguém sabia?
-Ela nunca quis que ninguém soubesse. Mas pronto, não interessa. Queres saber mais ou não?
-Quero saber tudo!! E fotos? Tens fotos?!
-Eu tenho tudo.
-Ó meu Deus! Isto vai ser a bomba do ano!
Depois de lhe explicar toda a história e de Daniela anotar tudo no seu portátil, pediu-me fotos. Eu dei-lhe a minha pen, com todas as fotos que eu tinha deles. Parecia um pouco esquisito mas… Tinha mais de quinhentas fotos deles os dois. Tinha contratado Jorge, um detective privado. O melhor segundo o meu pai, conseguia sempre tudo e era bem verdade. Jorge era um artista. Durante meses e meses, Jorge seguia Maria, tirava fotos a Maria com David, anotava tudo o que faziam, depois desenvolvia um relatório ao final do dia e envia-me. Na pen estava tudo, desde informações dos sítios onde eles iam até fotos mais intimas. Tenho que dizer, as fotos intimas fizeram despontar uma fúria enorme em mim. Agora, Maria ia sofrer.
-Mas há mais.
-Mais?!
-Sim. Agora é preciso que me faças um favor.
-Claro, diz…
-Inventa tudo o que for preciso para acabar com a relação deles. Destrói a relação deles.
-Diogo, eu…
-Daniela… -Agarrei-lhe no braço e apertei-o com um pouco de força. – Se queres as informações faz o que eu te digo.
-Claro Diogo, assim o farei.
-Quando é que a entrevista sai então? – Larguei, por fim, o braço dela. Estava um pouco vermelho mas deu para ela compreender.
-Na próxima edição.
-Perfeito então… Vamos tratar do nosso outro negócio? – Daniela mordeu o lábio inferior, não foi preciso resposta.


Visão Maria:

Já estava há tanto tempo à espera de David. O relógio já marcava onze horas e meia e nada de David. Finalmente, chegou. Abracei-o como pude, ele correspondeu e fez o mesmo. Deu-me um suave beijo e depois parou a olhar para mim. Os seus olhos eram lindos, tinham uma profundidade incrível. Agarrei-o na mão e ele apertou com força, adorava quando me fazia aquilo. Para mim, mostrava o quanto a nossa relação era forte e que era preciso muito para quebra-la. Gustavo vinha atrás, olhou para nós a rir. Já sabia que ia começar a gozar mas desta vez ficou em silêncio.
-Então, como foi a tua recepção?
-Foi óptima. Já falei com o Torres, muito simpático. Entendi o que ele disse, hein?
-Olha, se fosse eu não percebia puto. Espanhol… Não gosto nada. Então, querem comer onde? Estão com cara de esfomeados!
-Nem me diga nada, Maria. Tivemos que sair à pressa e não aproveitamos nada do pequeno-almoço enorme! – reclamava Gustavo. Já eu não podia dizer o mesmo. Ainda estava cheia do almoço.
-Bem, eu não conheço esta zona por isso, vamos para Piccadilly Circus?
-Amor, circo? Eu tenho fome! Não quero ver palhaços agora, não. – Desmanchei-me a rir, acho que a única coisa que estes dois conheciam de Londres era os clubes de futebol.
-David, não é um circo. Circus significa circulo, ou seja, Piccadilly Circus é uma praça. Basicamente, é uma praça onde se cruzam várias ruas.
-Há sitio para comer, não há?
-Sim, há.
-Então vamos aí. – Congratulava-se Gustavo.
Percebi que David tinha ficado um pouco para trás.
-Que se passa?
-O inglês… Isto vai-me causar bastantes dores de cabeça.
-Vais-te sair bem. Daqui a um mês já falas muito bem inglês, aposto!
-Você  vai ter que me ajudar.
-Sabes bem que sim, podes contar comigo para tudo.


Peço imensa desculpa pela demora, no sábado coloco outro capítulo. 
Beijinhos, Cat*

6 comentários:

  1. Fantástico!
    Adorei a parte de Londres! Que comédia estes dois! lol
    O Diogo é que é mesmo um estúpido...
    Beijinhos!

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  2. Amei :)

    O Diogo é mesmo otário ...

    Tá lindo lindo lindo :D

    beijinhoss

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  3. ai qe isto agora vai ser a doer com as revistas :\
    o diogo nao se pode ficar a rir --'
    beijinho e espero pelo próximo

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  4. Meu Deus, lá vem a bomba -.-

    Mas estes dois superam TUDO xD

    Beijão minha lindaaaa, amo a tua fic!!

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  5. Querida cat... mais um capítulo maravilhoso :)

    Adorei a visão do Diogo, acho que esta história vai fiar ainda melhor com a presença vincada de um pilantra...está tudo tão bem retratado... a forma de falar, de agir, de pensar... ordinário até mais não... lololol

    beijinho e boa escrita :)

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  6. ahaha morri com a parte do tradutor xDD
    LINDO! :b
    já a parte do diogo... ai ai - não vem aí coisa boa!

    Quero maaaais :)
    Beijinho*

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